Evolução em Motores Elétricos..
12.02.2024O problema começa quando constatamos a idade média das instalações industriais nacionais, que, segundo a Associação Brasileira de Manutenção (ABRAMAN) é de 17 anos. Se considerarmos que os motores acompanham essa média, perceberemos que sua tecnologia é ultrapassada, pois ocorreram avanços fundamentais para a melhoria do rendimento dos motores atuais.
Você sabia que a utilização dos motores de alta eficiência promove uma redução nas emissões de CO2? Isto porque a geração de energia para alimentar os motores, assim como qualquer equipamento, causa a emissão de gases de efeito estufa. Entre esses gases, o mais conhecido é o CO2.
Segundo o Ministério de Minas e Energia, 44,7% da energia elétrica no Brasil provêm de fontes renováveis. Destes, 29,7% são gerados por meio de biomassa, que, apesar de renovável, promove emissões de CO2 na sua queima. Os demais 15% são provenientes de hidrelétricas, que, apesar de possuir um processo de geração limpo, promove grandes impactos ambientais para o seu funcionamento. Vastas áreas precisam ser inundadas para a construção dos lagos e barragens, e as árvores submersas também emitem gases nocivos para a atmosfera.
Para piorar a situação, 63,3% da energia utilizada no Brasil não é renovável, e grande parte desse percentual é obtida pela queima de materiais (gás natural, carvão mineral ou derivado do petróleo) altamente poluentes.
O Ministério de Minas e Energia divulga índices de quantas toneladas de CO2 são necessárias para a geração de cada kW de acordo com a matriz energética.
A utilização de motores com rendimento superior consome menos energia e assim promove diretamente a redução na emissão de CO2, a conservação dos recursos naturais e a preservação do nosso planeta.